Venha compartilhar um pouco do trabalho que realizo como historiador e professor da cidade de Cotia. Mergulhe no passado das pessoas que construiram este lugar, recorde fatos marcantes que deram identidade cultural a esta cidade.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

SEPARAÇÃO É DIFICIL


Separação significa deixar para trás coisas que acreditávamos que seriam para sempre. Nem tudo é pra sempre!

Quando nos separamos de alguém com quem combinamos construir uma vida, o mundo desaba. Num primeiro momento o que queremos é achar um culpado pelos fracassos daquela relação que tinha tudo para dar certo. Porque não deu certo?

Nas primeiras avaliações, o culpado é sempre o outro. Aí começa uma história de vitimização. 
A sensação que fica é de um vazio imensurável. Só quem passou por essa situação pode contar sobre esse sentimento. Fiz quase tudo que ele ou ela queria! Quase tudo! Porque não deu certo? Ficamos despedaçados interiormente.

O gosto do metal de péssima qualidade toma conta do hálito quando não encontramos respostas para as fantasias, aquelas que não conseguimos concretizar em uma relação. Eram tantos sonhos e desejos...

Esse sofrimento vale tanto para a relação tradicional ou não. Cada um com sua dor. Dor passageira ou não, cada uma do seu jeito. Porque nos separamos se creditávamos ao outro(a)amor eterno? 

A angústia aumenta demasiadamente quando analisamos do ponto de vista religioso.

Quanto mais perguntamos mais nos culpamos. A culpa é um sentimento que foi inventado pelo diabo. Pode acreditar!

Que culpa tem os filhos em uma separação? Às vezes são esquecidos! São esquecidos como se quiséssemos negar a sua existência. Queremos apagar do nosso pesadelo que eles vieram daquele sonho que acabou às turras (nem todo mundo é assim). Eles existem de carne e osso e sofrem tanto quanto os separados. Separação implica deixar pessoas que você gostou muito. Ainda bem que temos um arquivo chamado lembrança. Para matar a saudade.

Manter as rédeas dos nossos sentimentos para que a coisa não descambe para o desrespeito é difícil também. Quando a relação começa a degringolar voltamos a metralhadora para o amado(a) ou ex-amado(a)e tudo aquilo que não falamos durante muito tempo vem à tona. Coisas que nos magoaram e não falamos em nome do amor perfeito. Nesse ato de desabafo nos aliviamos. Ufa, falei!

Um alívio que vem seguido de um vazio. Vazio que vai melhorando com o passar do tempo e quando vamos analisando e descobrimos que a responsabilidade do fracasso tem que ser dividida. Quanto é duro e doloroso assumir que não somos tão perfeitos quando imaginávamos. 


O melhor é fazer uma avaliação honesta para não ficarmos ranzinzamente insuportáveis. Aceitar viver o que resta da vida introspectiva e sozinha(o). Ora, não existe amor perfeito, existe amor. Sempre que possível devemos estar abertos a outras aventuras sem medo. O término de um casamento não é o fim do mundo.

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